terça-feira, maio 3

ATÉ QUANDO VOU TER QUE AGRADECER A POLÍTICO?

ALÕ, ALÕ T.R.E!!!! Não sei se configura propaganda política fora de época, daí reivindicar do órgão que cuida do assunto, uma atenção. Não aguento mais chegar na Boulevard 28 de Setembro, na Teodoro da Silva, São Francisco Xavier, enfim, em grandes corredores rodoviários da Grande Tijuca e ter alguém, com um faixa enorme, amarrada de um poste a outro, normalmente em esquinas, agradecendo ao PREFEITO, ao GOVERNADOR ou a algum órgão público até pela mudança de "semáforos". Pensei que em pleno século XXI os mandatários - eles adoram esse nome - já faziam as coisas por obrigação e não por favor. Ledo engano, digamos assim. As faixas, invariavelmente, são assinadas por um político que já usou outro sobrenome forte, que dá voto, extraído do samba. De uma época pra cá trocou para um sobrenome mais apelativo, mais forte ainda. Algo como um cartão de visita da cidade que está para ser palco de abertura de um puta evento esportivo mundial. Vivemos num país desmemoriado mesmo, porque em época que basta ao eleitor - não o que pratica voto de cabresto por uma bolsa isso, bolsa aquilo ou um agradecimento - dar uma googlada no nome dos fulanos antes de ir para a sua cabine. O computador não cheira, não fede, mas pode mostrar o mar de lama que alguns dos digníssimos candidatos estiveram atolados. E você passar a fica indignido como eu por ter meu nome no coletivo agradecendo praticamente até o PUM dos governantes. Faça me o favor!!!! PS - Usei a expressão estiveram atolados pq aqui quando se trata de político, de quem tem bala na agulha, é bom usar o verbo no passado. Tristes trópicos!!!!!

LILIAN NEWLANDS VAI AGITAR MEU BLOG

LILIAN NEWLANDS ESCRITORA, JORNALISTA E A M I G A VAI DAR UM COLHER DE CHÁ ESCREVENDO SOBRE O QUE BEM LHE DER NA TELHA NESTE BLOG QUE ANDA(VA) MEIO DEVAGAR. A ESTREIA É SOBRE UM ARTIGO DE PERSIO ARIDA NA REVISTA PIAUÍ. AGUARDEM, CARLOS RAMOS

segunda-feira, fevereiro 7

Sem coragem para ler sobre a tragédia

Vi apenas a fumaceira preta tomando conta do céu ali por trás do morro da Providência hj (7/2/2011) qdo vinha para a redação da HOLA. Toca meu celular. Não gosto de atender dentro do busão pq quase que dia sim, outro também, ali na Presidente Vargas alguém tem o fone roubado por bandidos que estão no asfalto e puxam o aparelho. Fiz uma excessão. Era minha irmã me falando da tragédia da Cidade do Samba que estava em chamas, atingindo os barracões da União da Ilha, Portela e Gde Rio. Chego no trabalho e o assunto é o mesmo e, pior, o fumacê continuava. Só que agora visto por outro ângulo. Depois de cantar e sambar na noite anterior com os dois Impérios - Serrano e da Tijuca - e com o Salgueiro - "o cenário é perfeito, sobre a Guanabara..." - tenho que contar até dez ou mil para ter coragem de acessar, ver ou ouvir os detalhes da tragédia da Cidade do Samba.

quarta-feira, março 3

Beija-Flor perde carnaval. Acaba corrupção no Brasil

Como seria bom se esse título - Beija-Flor perde o carnaval. Acaba corrupção no Brasil - fosse verdadeiro 100%. A única punida por não ter falado do mensalão do DEM foi a escola de samba de Nilópolis. Aliás, isso virou cobrança na matéria 'imparcial' do RJ-TV do 1/2 dia da Globo, a emissora do jornalismo azul e branco (cores do governo do estado do Rio e do prefeitura da cidade), na segunda de carnaval. A Beija não é a minha escola. "Sou Mocidade/ Sou Padre Miguel...". Nem estou discutindo o resultado de 2010, q não gostei. Estou falando de um assunto mto + caro. E q já conhecemos de outros carnavais. Em 2008, a Mangueira foi punida no desfile por causa daquele bafafá q qquer cidadão q tem memória lembra. No frigir dos ovos, nem a verde e rosa deixou de ser a Estação Primeira. Nem o cerne da polêmica em que meteram a tradicional agremiação foi extirpado. Só espero que com a punição da Beija-Flor o mensalão do DEM ou do PT acabem (O termo mensalão surgiu com o escândalo federal q derrubou Zé Dirceu e alavancou Dilma Roussef ao posto de primeira-ministra, tudo sem o líder messiânico sequer sentir o cheiro, não é mesmo? E não vi caras-pintadas, bandeiras das centrais sindicais nas ruas... Estranho, não). Mas uma pitadinha de carnaval merece ser citada: como, pra variar, estavam lindas, luxuosas e bem acabadas as alegorias e fantasias da Beija-Flor. Em termos de espetáculo, de luxo, de acabamento detalhado - que é o que o povo gosta, caso contrário ficaria só na Rio Branco - somente o Salgueiro e a União da Ilha (sem o mesmo dindim) se equiparavam a Beija. Enfim, os jurados mostraram que não gostam de literatura e penalizaram Salgueiro e Ilha.

quarta-feira, novembro 11

Relembrando Helber Rangel pelo mês de novembro

É Tarde Para Saber Por Lilian Newlands Numa noite qualquer dos anos 70 ele chegou em casa visivelmente eufórico. O motivo cabia nas mãos, um exemplar de É Tarde Para Saber, de Josué Guimarães, escritor gaúcho considerado um dos melhores do país, morto em 1986. “Isso tem que dar um filme e eu quero o papel do Cássio. A gente tem que batalhar o roteiro”! A coisa durou alguns anos e ele não variava o tema e o tom: “A gente só consegue as coisas quando tem obsessão. Sem obsessão tudo se perde”! Li o livro em uma noite, mas a leitura não causou em mim o mesmo efeito arrebatador. A história me pareceu ingênua, embora bem escrita e envolvente. Como se apenas molhasse a ponta dos dedos no poço fundo com aquelas águas escuras dos anos 70. O projeto foi adiado e, pouco a pouco, esquecido. A obsessão arrefeceu. Não se falou mais em Cássio, o guerrilheiro sensível, e Mariana, a moça rica descrita como bela, doce e sensual. Algumas coisas na vida se perdem quando não realizadas de imediato. Foi assim com aquele projeto. Vieram outros. A filmadora e o projetor super-8 sonoros, último lançamento, comprados na Mesbla a prestação e que filmou alguns espetáculos do teatro Opinião, depois da orientação técnica de Dib Luft; o trabalho na produtora Zoom, de Ney Sroulevich; o programa Coisas Nossas, de curtas nacionais, onde eu escrevia o texto que ele apresentava, reclamando do meu excesso “de proparoxítonas”. Era dirigido por Luis Sarmento e, ás vezes, editado na casa de ZelitoVianna, que tinha em casa talvez a única moviola do Rio. Dois curtas também fizeram parte desse currículo – Cantilena do Arlequim e Qualquer Semelhança é Mera Coincidência, dirigidos e produzidos por Daisy Newlands . O segundo teve problemas com a censura de então, entregue ás mãos da dona Solange, com que Daisy teve alguns entreveros – até ser liberado. Qualquer Semelhança reproduzia a prisão acidental por que passamos naqueles anos. Uma confusão fez com que fôssemos arrancados do carro e intimados a comparecer no dia seguinte a uma delegacia de Pilares. Nessa véspera o medo parecia esmagador. À noite, no entanto, duas pessoas, correndo os riscos da época, marcaram presença com uma solidariedade assustada e corajosa – os jornalistas Luiz Eduardo Rezende e Virgínia Cavalcanti. Acho que, naqueles anos 70, manter alguns amigos pressupunha arte, coragem e tutano. Foi disso tudo que me lembrei e relembrei ao encontrar, sem querer, fotos antigas, daquelas que a gente não explica como os negativos puderam resistir tanto. Os rostos sérios e as imagens em preto e branco me disseram mais do que aquelas em cores e de riso escancarado. Muitos anos depois, já um ator consagrado, abandonou a carreira – como já havia abandonado o Direito, o jornalismo e o oboé. Era inquieto. Demorou, mas acabou indo ao encontro da terra prometida, quando comprou uma fazenda na Volta de Peão, vilarejo na estrada antiga de Teresópolis, contíguo a outros com nomes como Sumidouro, Salinas, Pecegueiro. Ali desenvolveu outra cultura, após estudar técnicas agrícolas. Muita gente estranhou, mas ali ele foi feliz. Como já tinha sido feliz na adolescência, num sítio do pai, em Guaratiba, com um muro erguido por ele mesmo. Falava muito dessa época e apontava para a casa: “ É aquela ali”. De qualquer forma vai permanecer o menino ensaguentado que tombou nos braços de Jeanne Moreau, em Joana Francesa (Cacá Diegues); o poeta Zeca, descrito como “adorável felliniano com seus versos em decassílabos”, em Perdida, obra-prima do amigo Carlos Alberto Prates ; o rapaz no bonde, no requintado e sensível Os Condenados (Zelito Vianna), e dezenas de outros personagens numa carreira que fechou seu ciclo com Quincas Borba (Roberto Santos), e que foi iniciada no curta Agressão, de José Haroldo Pereira. Costumava dizer que o cinema eterniza as pessoas. Isso foi nos anos 90, quando a força quase mediúnica da Internet ainda não revelara por inteiro seu pacto diabólico com o sobrenatural. Hoje, ela imortaliza todo mundo que caiba num filmete. As respostas que ele extraiu da terra revolvida e arada ele as guardou para si, embora já tenha sido comprovado que ela, a terra, sempre foi um agente da felicidade. E é certo que suar e usar as mãos fez parte de um sonho que o acompanhou ao longo da vida. Quanto á fartura da colheita, as sinfonias de Beethoven, os amigos espalhados, o sorriso do lagarto e o silencio da mata, agora é tarde para saber.

terça-feira, outubro 20

Quando o jornalismo parece ficção. De quem é a culpa?

Parecia mais ficção o que eu vi no Jornal da Globo da terça-feira, ou seja, três dias após o abortado golpe dos "alemão" que quiseram tomar os Macacos, em Vila Isabel. A Cristiane Pelajo/Pelágio (nunca sei o nome dessa moça, que não é nenhuma Lilian Wite Fibe, mas tem talento) chamando ao vivo o repórter Fabiano Vilela - um talento dessa nova geração global, junto com a Ana Paula (aquela mulata linda que ficou cinza no fogo cruzado quando o bicho ainda estava pegando na guerra de quadrilhas e polícia e meteram bala contra os carros de repórtagens, segundo ela. Vamos combinar, se bandido não se intimida com a polícia, vai ficar na paz diante do quarto poder. Rs,rs,rs!!!). O garotão estava - certamente por acertada medida de precaução da Globo em proteger a vida de seus profissionais - na entrada do Boulevard 28 de Setembro, próximo ao Hospital Pedro Ernesto. Certamente dali ele e o cinegrafista perdiam a visão do que poderia entrar no bairro pela UERJ, Rua 8 de dezembro, Rua Duque de Caxias, Rua Torres Homem e aí só Deus sabe (ou melhor, os moradores dos Macacos sabem) onde aquilo qu entrou longe da visão Global ia parar. E o Fabiano afirmava para a Cristiane que estava tudo calmo no bairro de Noel. Calmo como meu querido, se pela Rua Torres Homem passou pelo menos "um blindado" - caveirão virou gíria jornalística. Na favela que é a maior vítima, é blindado mesmo. Ou 'brindado'. Pela Luís Barbosa subiam várias blazers (é assim o plural de blazer?). Ou patamo, na minha época de jornalista da editoria de polícia. (Nessa minha época a pólícia tinha até joanhinha!) Enquanto a Globo insistia em afirmar que estava tudo calmo, gente honesta que mora no morro dormia sentado nas cadeiras de plástico do único botequim que se atreveu a ficar aberto até mais tarde naquela terça-feira. O risco de colocar o 'U' na reta era maior. E dobrado. Nada lhes garantia que no morro tivesse apenas os "vermes" - como principalmente viciados costumam se referir aos agentes da lei - ou o "comando", que a gente que mora na pista também sabe qual é, não é mesmo? Fora a ficção que se tornou a notícia, o que mais me deixou triste foi o diálogo que presenciei nesse botequim - conhecido como 24 horas da Luis Barbosa - entre um nordestino e um jovem negro de 22 anos. "Nagão, eu sou paraiba. Vim do nordeste com 2 anos e moro nos Macaco há 32. Você tem só 22. É negão, não sobe naõ. Não arrisca tua pele porque vão te parar e podem te esculachar porque você negão". E o garotão, o negão: "É ruim de eu subir. Vou esperar amanhacer. Mas você pode subir, porque é branco". Depois dessa, acaba a postagem. E encerro por hoje, este assunto que me assusta muito: a violência da arma, a violência da submissão, a violência da raça. Ah, toda violência!

domingo, setembro 20

PINTAR MORRO DE VERDE-E-ROSA PRA VIRAR ATRAÇÃO TURÍSTICA

JURO q quase não acreditei quando li a matéria de pag 3 inteira do EXTRA do domingo, 20 de setembro, com o presidente da MANGUEIRA, Ivo Meireles. Sinceramente, uma matéria feita a 4 mãos, que não foi fechada de sexta pra sábado, que passou pelo crivo dos 'FAZEDORES' do jornal mais lido do país, engolir - sem questionamentos - a história do morro pintado de verde-e-rosa na versão do autor, é de dar dor de barriga. Sem falar que não tem nada de original. O ex-prefeito Factóide Maia já havia proposto algo igual. Numa cor só e para outra comunidade ou complexo. (A Coroa tá com as casas quase todas pintadas de branco e em outro morro do complexo do Catumbi sobressai o verde). O buraco é mais em baixo. Qual a garantia que o coloridíssimo presidente dá a quem mora fora de ter o direito de ir e vir conhecer a Mangueira? As autoridades vão segurar essa onda? Ou será que as casas pintadas na mesmas cores não vão facilitar... Bem, não vou ficar aqui dando luz a cego. Quem editou a matéria deveria ter cobrado essas questões dos dois repórteres. Peguei por esse lado, porque isso mereceu chamada de capa. (Arebaba!). O principal da matéria era o reinado do Ivo. As finanças da escola etc. No lead diz que ele assumiu em abril com os cofres vazios, sem qualquer patrocínio até para a Vila Olímpica. Na primeira aspas do entrevistado ele diz que há dois meses venceu o patrocínio da Petrobrás. GENTE: informação é uma equação. A + B = C. Estamos na segunda quinzena de setembro...Outra coisa esquisita é que em determinado momento, Ivo diz que foi a Brasília falar com o governador e está pedindo audiência com o prefeito. (De onde, EXTRA? Brasília não tem prefeito). E o que Brasília tem de tão musical pra enfiar dinheiro na Mangueira, já que o enredo é sobre a MPB? IMPERDOÁVEL MESMO foi o EXTRA - que cansou de escancarar o atual presidente da mais querida em sua primeira página qdo ele perdeu a posição de presidente da bateria e a escola teve o nome envolvido com o tráfico -, em momento algum tocar nesse assunto. É o chamado jornalismo chapa verde-e-rosa? Já não basta o cinza-e-branco que estão fazendo qdo se trata da política da capital e do estado do Rio?

VANESSA GIÁCOMO NA VIRADOURO. O QUE O 'U' TEM A VER COM A 'ALÇA'?

PARECE + o samba do crioulo doido: Vanessa Giácomo foi homenageada na Viradouro por causa do sucesso de seu personagem Rosinha, de Paraíso. A escola de Nikiti traz para o Sambódromo, em 2010, o enredo 'México, o Paraíso das Cores Sob o Signo do Sol', dos carnavalescos Edson Pereira e Junior Schall. O que a fictícia Paraíso, que fica no interior de Minas, tem a ver com o México, já seria o suficiente para se perguntar: o que o 'U' tem a ver com as 'ALÇAS'? A loucura continuou com a presença insossa da atriz e seu marido, Daniel Oliveira (teve um site que o chamou de namorado), ali, deslocados, cinturas-duras, e, certamente, achando que estavam rebolando como dois passistas natos. E, mais uma vez, fica a pergunta: o que o 'U' tem a ver com a 'ALÇA'. Daniel e Vanessa pagaram o micão da semana. Isso é coisa de escola que vem a nado e que só ganhou um carnaval justamente quando tirou um mais que merecido bicampeonato da Mocidade (em 97). E que ficou conhecido como o carnaval da peninha. Mas isso, certamente, pouco importa ao mais novo casal de sambistas da praça!!!!

sexta-feira, setembro 18

Danuza Leão não perde a elegância jamais!

Nem preciso dizer que não voto na Mãe do PAC em hipótese alguma. Votei duas vezes no Lula e me arrependo amargamente, mesmo sendo uma (a de 89) no segundo turno. Não gosto nem de lembrar a única x q apertei o dedo em cima da cara e do nome dele no primeiro turno. Na Marina Silva tbem não voto. Primeiro pq acho que o discurso dela carece de maior diversidade de temas. E tbem porque temo que, ao invés de embolar o meio de campo, uma candidatura própria do PV à presidência pode ser um tiro pela culatra e virar algo auxiliar da candidatura da máquina. Enfim, o que vale reproduzir é uma crônica da Danuza Leão - um texto elegante como a autora sabe ser. Mas que coloca o dedo na ferida. Folha de S. Paulo de 16/08/2009. DANUZA LEÃO Quem tem medo da doutora Dilma? VOU CONFESSAR: morro de medo de Dilma Rousseff. Não tenho muitos medos na vida, além dos clássicos: de barata, rato, cobra. Desses bichos tenho mais medo do que de um leão, um tigre ou um urso, mas de gente não costumo ter medo. Tomara que nunca me aconteça, mas se um dia for assaltada, acho que vai dar para levar um lero com os assaltantes (espero); não me apavora andar de noite sozinha na rua, não tenho medo algum das chamadas "autoridades", só um pouquinho da polícia, mas não muito.Mas de Dilma não tenho medo; tenho pavor. Antes de ser candidata, nunca se viu a ministra dar um só sorriso, em nenhuma circunstância.Depois que começou a correr o Brasil com o presidente, apesar do seu grave problema de saúde, Dilma não para de rir, como se a vida tivesse se tornado um paraíso. Mas essa simpatia tardia não convenceu. Ela é dura mesmo.Dilma personifica, para mim, aquele pai autoritário de quem os filhos morrem de medo, aquela diretora de escola que, quando se era chamada em seu gabinete, se ia quase fazendo pipi nas calças, de tanto medo. Não existe em Dilma um só traço de meiguice, doçura, ternura.Ela tem filhos, deve ter gasto todo o seu estoque com eles, e não sobrou nem um pingo para o resto da humanidade. Não estou dizendo que ela seja uma pessoa má, pois não a conheço. E acho muito corajosa a ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira, que está enfrentando a ministra afirmando que as duas tiveram o famoso encontro. Uma diz que sim, a outra diz que não, e não vamos esperar que os atuais funcionários do Palácio do Planalto contrariem o que seus superiores disserem que eles devem dizer. Sempre poderá surgir do nada um motorista ou um caseiro, mas não queria estar na pele da suave Lina Vieira. A voz, o olhar e o dedo de Dilma, e a segurança com que ela vocifera suas verdades, são quase tão apavorantes quanto a voz e o olhar de Collor, quando ele é possuído.Quando se está dizendo a verdade, ministra, não é preciso gritar; nem gritar nem apontar o dedo para ninguém. Isso só faz quem não está com a razão, é elementar.Lembro de quando Regina Duarte foi para a televisão dizer que tinha medo de Lula; Regina foi criticada, sofreu com o PT encarnando em cima dela -e quando o PT resolve encarnar, sai de baixo. Não lembro exatamente de que Regina disse que tinha medo -nem se explicitou-, mas de uma maneira geral era medo de um possível governo Lula. Demorei um pouco para entender o quanto Regina tinha razão. Hoje estamos numa situação pior, e da qual vai ser difícil sair, pois o PT ocupou toda a máquina, como as tropas de um país que invade outro. Com Dilma seria igual ou pior, mas Deus é grande.Minha única esperança, atualmente, é a entrada de Marina Silva na disputa eleitoral, para bagunçar a candidatura dos petistas. Eles não falaram em 20 anos? Então ainda faltam 13, ninguém merece.Seja bem-vinda, Marina. Tem muito petista arrependido para votar em você e impedir que a mestra em doutorado, Dilma Rousseff, passe para o segundo turno

terça-feira, setembro 1

CASO BELCHIOR - FANTÁSTICO DEU OU NÃO UMA BARRIGADA?

Da mídia, Belchior já andava sumido antes de 2007. Mas o Fantástico disse há 15 dias q ele estava desaparecido há dois anos. No domingo, 30/8, a história não foi bem essa. Claro que a imprensa (qquer uma) não se desmente publicamente. Mas fica a questão: foi ou não foi uma barrigada o que o Fantástico cometeu no caso Belchior? Visivelmente sem graça, a repórter Sônia Bridi disse ao cantor e compositor - quando ele desmentiu a reportagem - que a produção do programa tinha procurado ele por 4 semanas e não tinha encontrado. O pior dessa emenda foi o próprio Fantástico ter exibido, no dia 30, o Belchior sendo entrevistado num programa da casa, de total credibilidade, como é o do Jô, em 2008. Meu Deus, com toda a tecnologia que a Globo dispõe, deveria ter consultado seu departamento de pesquisa antes de editar a matéria inicial - a do desaparecimento do ídolo da MPB - que foi motivo de chamada antes mesmo do domingo em que foi ao ar. Será que tão preocupados em dar o furo, esse povo já se esqueceu até das quatro operações aritméticas? Se o homem foi ao Jô em 2008, ele não poderia ter sumido há dois. Bastava diminuir 2009 menos 2008 para saber - pelo menos pelos arquivos da Globo - a última vez que Belchior tinha dado as caras naquela telinha. E aí, que me desculpem a(s) fonte(s) confiável (is) que eles ouviram... A matéria tinha que cair. Nisso tudo só um lamento: pena que não temos um programa jornalístico confiável, nessa mesma linha, em outra emissora, na programação dominical. Agora, o que compete com o Fantástico é o Programa do Gugu. Aff!!! Já estou com saudade do Repórter Record (dos que assisti e que não foram de culto à personalidade do dono da emissora. Por aí também, não é que a banda toca.

segunda-feira, agosto 24

DEIXEM NOSSAS VELHAS BAIANAS EM PAZ, ALERTA COMENTARISTA

TRECHO DE UM ARTIGO PUBLICADO NO DIA NA FOLIA SOBRE A HISTÓRIA DE AS BAIANAS NO GRUPO DE ACESSO PASSAREM A SER UM QUESITO. O QUE ACHEI MAIS ELUCIDATIVO NO PONTO DE VISTA DO RÔMULO Ramos FOI ELE TER FEITO UMA COMPARAÇÃO COM A VELHA GUARDA QUE PERDEU SEU POSTO DE APRESENTAR AS AGREMIAÇÕES E PROVAR QUE A COMISSÃO SHOW TBEM NÃO VEM CUMPRINDO SEU PAPEL SATISFATORIAMENTE. PARABÉNS RÔMULO. "Deixem as nossas baianas em paz, não tirem as suas características e espontaneidade, as suas alegrias, a garra e o orgulho de ser. Essas mesmas pessoas que querem colocá-las em julgamento não tentam arrumar um meio de minimizar o que vivem as baianas por ocasião de um ensaio e também de um desfile oficial. Em muitas vezes, diretores de Carnaval e de Harmonia fazem as senhoras carregar suas pesadas fantasias por quilômetros antes e depois dos desfiles, além de terem que se trocar em via pública e ao final ainda serem empurradas e desrespeitadas na dispersão. Pensem nisso! Não vamos esquecer já substituimos as Velhas-Guardas pelas comissões de frente com a desculpa de que suas baixas performances causadas pela avançada idade vinham prejudicando as suas escolas de origem. Será que essas jovens e intrépidas comissões vêm atendendo satisfatoriamente o que pleiteavam os que assim pensavam? Não é o que estamos assistindo, pois, as notas vindas dos julgadores e que não são as tão almejadas tem levado a troca constante entre as escolas dessas magníficas comissões, e seus ensaiadores, no entanto, as Velhas-Guardas continuam as mesmas dentro de cada agremiação. 'Mães bainas Mães', vamos acender as nossas velas, os nossos defumadores, bater as nossas folhas, cantar para os nossos Orixás, rezar para os nossos Santos e pedir ao bom Deus sorte e sucesso para esses inventores, respeitando todas as decisões. Porém não vamos abrir mão do direito de ser as verdadeiras baianas dentro de todo esse processo, com ou sem mudanças. Vejamos o exemplo da Velha-Guarda que mesmo tendo perdido a sua posição dentro da escola e o direito de vir apresentado-a, não deixaram de ser a VELHA GUARDA. Temos certeza que mesmo sendo preteridas e julgadas por quem quer que seja, vocês continuarão sendo nossas avós, mães e tias aquelas que estarão sempre prontas e sem cobrar um níquel se quer para defender suas escolas do coração. AXÉ.* Rômulo Ramos é diretor de Carnaval do Arranco e diretor social da Escola de Mestre Manoel Dionísio. Além disso é comentarista do programa 'Vai dar Samba', nas rádios Roquette Pinto e Manchete Am

RECORD NÃO TINHA OUTRO DIA PRA COLOCAR O GUGU?

Continuo achando que o Gugu Liberato tem a cara do Sistema Brega de Televisão. Mas o maior vacilo da Record não foi apenas ter contratado o moço. Pior vai ser mexer na sua programação dominical que tem correspondido em audiência. Confira as audiências (consolidadas) de domingo 23/8, publicadas no Fuxico: TUDO É POSSÍVEL - 14; DOMINGO ESPETACULAR - 13; REPÓRTER RECORD - 18. Mas depois de a Record 'comprar', sem qualquer discernimento jornalístico, a defesa do Bispo Macedo (jornalista não pré e mto menos julga alguém), dá vontade de jogar a toalha. Será que ela vai voltar a merecer aquele estigma de uma emissora evangélica? Isso é + grave que ter o Gugu somente aos domingos!!!

domingo, agosto 23

DADO LEVA UM MILHÃO E GLOBO LEVA SURRA DA RECORD

ADOREI o final de A Fazenda. Deu Dado na cabeça. Torci mesmo, o tempo todo, por esse menino. Sentei o rabo no computador e votei, não sei quantas vezes, para ele ser o vencedor. Nada contra a Danni Carlos. O que tenho tudo contra - e vou ficar boladão - é se a Retratos da Vida, do Extra, que gastou parte de seu espaço dominical para criticar os finalistas, não der uma notinha falando que A Fazenda detonou com a Globo. Claro que não precisa ser nesses termos. Afinal, o Extra pertence às organizações Globo. Mas citar números sempre é correto. Não é só o leitor de economia que gosta deles. A surra que a Globo levou mostra um outro caminho: o senhor Boninho não tem o monopólio dos reality shows. E que não me venham os funcionários puxa-sacos da emissora líder dizerem nos seus twitter que foi uma cópia mal feita do BBB - como li comentário de um apresentador global sobre o Esporte Fantástico, da Record. O Velho Guerreiro já dizia: "Na TV nada se cria, tudo se copia". Taí o Caldeirão do Huck com a musa do Brasileirão, do Carnaval. A dona Xuxa escolhendo a dona de casa mais bonita etc etc. Isso nos remete a Flávio Cavalcanti, na Tupi, e ao próprio Chacrinha, em todas as emissoras por onde passou. Só que o Flávio tinha classe até pra quebrar disco e o Chacrinha para jogar bacalhau. A diferença é só essa. E VIVA DADO! E VIVA O SUCESSO DE A FAZENDA. Precisamos de concorrência sim. Pena que ela tende a se nivelar por baixo...

CALMA MESTRE ÁTILA! NOVA BATERIA DA VILA TÁ ACELERADA DEMAIS

É opinião de leigo e isenta. Tenho apenas afinidade com a Unidos de Vila Isabel – por morar no bairro e meus melhores amigos dali serem todos do Complexo dos Macacos. Nunca desfilei e, sem dizer que dessa água não beberei, continuo pretendendo apenas ir aos ensaios de quadra, nos de rua e nos técnicos do Sambódromo quando a azul-e-branca da terra e Noel Rosa, Martinho e Mart’nália se apresentar. Fiquei assustado com o ritmo da nova bateria da Vila, agora comandada por mestre Átila. Não se reconhece mais nenhum dos SAMBAS-ENREDOS (como os de 88 e 94 – último grande hino da Vila) que ajudaram a fazer a história da escola. Felizmente no ensaio de sábado, 22/08, a nova bateria não assassinou Iá Iá Iá do Cais Dourado (depois desse samba, Martinho da Vila não precisava fazer mais nada. Fez). TÁ tão ACELERADA a bateria que me fez lembrar quando morei e frequentei ensaios da Nenê da Vila Matilde e da Vai-Vai (que era uma delícia, ali na rua do Bixiga). Só que lá existe uma razão: o tempo do desfile é 70 min, dez a menos que no Rio. De tão rápido que tÁ o ritmo o povo da escola não teve tempo sequer de bater palminha no verso do último samba que diz: “E a cidade toda aplaudiu”. Bem, a gente viu que a cidade e nem os jurados aplaudiram a Vila em 2008, tanto q ela ficou em 4º lugar. Também com aquelas fantasias horrorosas (principalmente a combinação de cores) q ela levou para o sambódromo e estão expostas na quadra, dá pra gente entender que não foi só tirar o chão da escola que a levou para o buraco, qdo desceu para a avenida toda de nariz empinada, achando-se a campeã. Quem pagou o pato foi a bateria de Mestre Mug. Só para não me alongar: tenho medo de que acelerada como está a nova bateria da Vila, a escola em 2010 passe como um bloco de embalo. Vi esse filme em 1988 com a Vai-Vai, que parecia ter levado São Paulo inteiro para a avenida, com um lindo enredo sobre o teatro assinado pela dupla: ANTÕNIO FAGUNDES E ULYSSES CRUZ. Pois é, pouca gente lembra (ou sabe, como ele costuma me dizer), mas FAGUNDES já foi até carnavalesco.

quinta-feira, agosto 20

PREOCUPAÇÃO PARA QUEM TORCE PELO AUMENTO DO MERCADO DA TELENOVELA

Notinha publicada no blog da Patrícia Kogut, no globoonline, do dia 19 de agosto, traz preocupação para quem, como eu, torce pelo aumento do mercado da teledramaturgia. E a moça é bem informada. CONFIRA: "Esvaziando A Record dispensou cerca de 40 produtores e técnicos do departamento de dramaturgia. Não há novelas planejadas para depois de “Poder paralelo” e “Bela, a feia”. Só com uma concorrência forte é que a Globo vai continuar investindo em fazer melhores produtos, dando espaço a novos autores/atores (e toda uma equipe que tem por trás disso). E, claro, a concorrência fazendo a sua parte, como é o caso da Record (com duas excelentes novelas no ar) e o SBT q tbém parece querer ter, de verdade, sua fatia desse bolão chamado novela.

quarta-feira, agosto 19

QUE PORRADA! MENDIGO SAI DA FAZENDA COM 65% DE REJEIÇÃO

De nada adiantou o Mendigo fazer cara de viúvo da Mirela, da Samambaia e + ainda do Pedro Leonardo qdo essa sua turminha botou o pé na estrada. Mendigo levou uma porrada e das grandes na hora que enfrentou seu desafeto Dado Dolabella e a roqueira Danni Carlos. 65% dos votos é um percentual para ele, seus amigos e até o pancadinho (tô considerando o q ele mostrou na Fazenda) do Theo Becker repensar as bobagens que andaram falando do Dado. O Mendigo sozinho conseguiu a rejeição de praticamente dois terços dos votantes, numa disputa que tinha + 2 competidores. Vai ter fã nesse Brasilzão assim, na casa do .... O + legal foi ver a cara - de decepção - do Pedrão indo buscar o amiguinho. DADO NELES! Vamos votar para o filho da Pepita e do Dola ganhar esse milhão!!!!!

terça-feira, agosto 18

A CENSURA CONTINUA E ATINGE CONSUMIDORES DE PRODUTOS ORGÂNICOS

Galera, recebi o e-mail abaixo da amigona Ellen Soares e tô repassando pq é um assunto sério. E não só pelo conteúdo. Mas pela censura que sofreu. Isso me lembrou os anos 1980 qdo fiz matéria mostrando onde a tesoura da maldita ainda estava afiada. Clique na ilustração. IMPORTANTE // Cartilha de produtos orgânicos Tipo: Attachments --> Anexos: cartilha_ziraldo.pdf 2555.9 kb Alerta: O endereço de e-mail foi adicionado a Lista de Contatos CARíSSIMOS, A SABER REPASSANDO... A cartilha "O Olho do Consumidor" produzida pelo Ministério da Agricultura, com arte do Ziraldo, para divulgar a criaçãodo Selo do SISORG (Sistema Brasileiro de Avaliação deConformidade Orgânica) que pretende padronizar, identificar e valorizar produtos orgânicos, orientando o consumidor.Infelizmente, a multinacional de sementes transgênicas Monsanto obteve uma liminar de mandado de segurança que impediu sua distribuição. O arquivo foi inclusive retirado do site do Ministério (o link está "vazio"). Em autêntica desobediência civil e resistência pacífica à medida de força, estamos distribuindo eletrônicamente a cartilha.Se você concorda com esta idéia, continue a distribuição para seus amigos e conhecidos.

segunda-feira, agosto 17

O Papa Pop do Carnaval Carioca

Falei da Mocidade numa outra postagem, ilustrada com o 'doutor Castor" na capa da Isto É. Comentei sobre um PELO TELEFONE que fiz com Fernando Pinto, para o Tribuna Bis, da Tribuna da Imprensa, em 4 de fevereiro de 1986. Vai aí a deliciosa conversa com o Papa Pop do Carnanval Carioca. É só clicar em cima da imagem que dá pra ler.

Dado Dolabella na cabeça

A Fazenda chega ao seu final. Na quarta, quem curte o reality show da REcord vai decidir quem vai para a final no domingo. Estão no páreo: Dado Dolabella (meu preferido), Dani Carlos e o tal Mendigo. Vamos detonar com o tal Mendigo na quarta e deixar a emoção para o domingo entre Dado e Dani. Essa moça tá me surpreendendo, mas confio meu taco e acho que vai dar Dado na cabeça!

quinta-feira, agosto 13

Mocidade Independente: Quem te viu, quem te vê

Certa vez, já no Salgueiro, Renato Lage brincou, na frente desse talentoso jornalista Leonardo Bruno, do Extra, q eu conhecia a Mocidade antes de ele começar a fazer carnaval. A primeira vez q desfilei foi em 1977, qdo o Mestre André mostrava q ninguém segurava a nossa bateria, e a Elza Soares - q puxava o samba - se estressou no final do desfile por se sentir sacaneada pela escola. Toda aquela novidade q estava vendo e participando e + o bafafá q rolou, além de aguçar meu lado de estudante de comunicação, me fez apaixonar pela verde-e-branco de Pe Miguel. E ficar atento para aquele micromundo que se passava diante dos meus olhos e ter a certeza, desde aquele momento, que o título de uma peça de Pirandello define bem o mundo do samba: Assim é, se lhe parece. Depois, através de Eduardo Miranda, mineiro querido, conheci intimamente na década de 80 o barracão da escola, ali na Pça XI. E as tropicálias maravilhas q brotavam da cabeça de Fernando Pinto. Tive mta sorte de fazer um PELO TELEFONE com ele, dois anos antes do genial Fernando morrer precocemente de acidente de carro. Falamos de tudo, literalmente, a ponto de ele me dizer q estava apenas enrolado numa toalha enqto me dava a entrevista. No antigo barracão, vi mtas vezes o Castor de Andrade. O q me encantava mesmo no 'doutor Castor' era seu poder de bancar e colocar a escola na avenida. Não estou fazendo julgamento moral de ninguém. Taí o Carnaval carioca para comprovar qual foi a única PPP (parceria pública privada) q deu certo nesse Brasil dos atos secretos. Não preciso citar as partes, né? Doutor Castor era disparado o mais carismático dos bicheiros. Isso já fazia a diferença. Escaneei a capa da Isto É com ele no sambódromo e uma ilustração, da mesma revista, mostrando a comissão de frente. Foi ele q levou Renato Lage para lá. Renato com seu talento ajudou a concretizar as bases de uma escola futurista, plantadas por Fernando Pinto. Era ruim de alguém apostar em uma campeã enquanto a Mocidade não passasse. Pois é Mocidade, quem te viu, quem te vê. Esse povo q tá apagando a nossa estrela (ficamos em último no desfile de 2009) não merece ser citado no meu blog. Esse povo passa, mas Padre Miguel vai voltar a olhar por nós. Enqto isso não acontece, pertenço ao Grêmio Recreativo Renato Lage. É meu carnavalesco predileto. Sou tiete dele e ponto final.

Festa Portela Black

Galera dever ser um "arebabadinho" dos bons.
Não percam!!!

quarta-feira, agosto 12

Bela, A Feia tá pegando

Sempre consulto a audiência da TV publicada no Fuxico. Infelizmente os números não estão favoráveis para Bela, A Feia. Não entendo nada de estratégia de mercado, mas botar um (bom) produto novo para brigar com um para lá de bom e já estabilizado, parece algo meio suicida. Mas sou telespectador e estou fazendo uma ginástica para assistir a nova novela da Record e, obviamente, não perder um detalhe sequer de Caminho das Índias: gravo o início de uma ou o final da outra, para ver depois de A Fazenda. Nessa quarta tive prova de que Bela já está pegando. Uma galera de amigos de Vila Isabel, que bate uma bolinha nesse dia, comentava que queria sair correndo depois da pelada para assistir advinha que novela? Bela, A Feia. Os que têm filhos diziam que se perdesse o início, as crianças contavam se a Verônica (Simone Spoladore) com o Ricardo (Iran Malfitano) já tinham quebrado a cara, espalhando que a empresa tá no buraco. A novela está pegando tanto que com pouco mais de uma semana de exibição, as pessoas já se referem a ela citando os nomes dos personagens. Claro que o Rodrigo (Bruninho Ferrari) e a Bela (Gisele Itiê) tbém já viraram queridinhos, assim como a irmã da Bela (a Bárbara Borges q tá ganhando os marmanjos com a exploração do seu lado gostosona) e o "comédia" - como a galera que joga futebol fala do ator que faz o malandro Nelson. Se Bela, A Feia estivesse num horário mais favorável à concorrência, já estaria fazendo muito bonito no Ibope.

Quem viu o constragimento da Ana Paula Padrão no Jornal da Record de 12/08?

O Celso Freitas até q segurou a onda. Mas a cara da Ana Paula Padrão não escondia seu constrangimento por estar ancorando uma pseudo matéria jornalística no Jornal da Record de quarta (12/08). O repórter (pena q não guardei o nome) parecia uma mistura de pastor pentecostal com padre da igreja carismática para falar de coisas velhas: a fundação da TV Globo, os benefícios econômicos q a emissora teria recebido de grupo estrangeiro, o apoio q teria dado ao regime militar, o caso Proconsult e até a edição do último debate da eleição presidencial de 89 q teria ajudado Collor a vencer Lula. Qdo a gente vê justamente essa linha evangélica endeuzando Luis Ignácio Lula da Silva, num momento em que o próprio presidente já se abraçou ao ex que foi impedido de concluir o mandato, tem q se ficar com um pé atrás. Aí a gente entende pq assuntos prioritários não deslancham no Congresso, como a liberação do aborto e a união civil entre pessoas do mesmo sexo. O lobbly das religiões (não importa quais) é mto + forte do q podemos imaginar. O + hilário na pseudo matéria jornalística do JR foi ter acusado a concorrente de antidemocrática (já q teria apoiado a ditadura) e questionar o fato de a Globo ter tido acesso a um assunto q corre em segredo de justiça. Um bom jornalismo se faz de boas - e confiáveis - fontes. Quem não é bobo sabe q por trás dessa guerra nada santa de Globo e Record esconde-se interesses empresariais. Mas há um fato novo, q a Globo está explorando e q, jornalisticamente está correto: o juiz da 9a Vara Criminal de SP, aceitou, na segunda (10) uma denúncia do MPE-SP, na qual Edir Macedo, fundador e chefe da Universal, e mais nove membros da igreja se tornaram réus. E isso eu não vi um desmentido no JR. Só peguei essa paradinha do JR pq mudei do JN exatamente qdo na telinha global entraram fiéis (ou ex-fiéis) contando seus dramas. E acabei perdendo o início de Bela, A Feia (estou amando e/novela) pelo mesmo motivo. Acho (digo acho pq mudei de canal) q a Record encerrou esse papo colocando fiéis para comprovar que a Universal tem trabalhos sociais. A discussão em jogo não é esta. E toma mais cara de constrangida da Ana Paula Padrão antes de os fiéis da Universal aparecer no vídeo dando seus depoimentos. Nesse momento acabei ligando no Jornal do SBT q tava com uma materinha ótima nas ruas de Sampa sobre vaidade masculina. Tdo por causa da tal lipo que Ronaldo teria feito agora qdo teve problema na mão. Botaram o Ronaldo, com aquele mau-humor costumeiro, dizendo que não tem de dar satisfação à imprensa ou à torcida sobre a lipo. Concordo com o Ronaldo. O corpo é dele. Então ele faz o quiser, usa da melhor maneira que lhe convier, pq, afinal o corpo é dele e ninguém tem nada com isso. Essa foi minha posição qdo estourou aquele escândalo dele com três travestis em um motel carioca. Não vou mudar agora. Se a perda de gordurinhas indesejáveis for bom estética e profissionalmente para ele, que faça bom proveito e dê muitas alegrias aos corinthianos.

terça-feira, agosto 11

Caminho das Índias tá bombando bem antes do final

Ainda falta um mês e Caminho das Índias tá bombando. 50 pontos de pico na expulsão de Norminha de casa por Abel, após ele ter descoberto que era corno. Imagina qdo for a heróina Maya, sendo desmascarada! Como diria Melissa: "Glória Perez é do arebabadinho". E como! Qdo a novela patinava na média de 39 pontos (39!) - o q era considerado por alguns colunistas um ibope baixo - já sentia em alguns cantos que Caminhos já tinha pegado e era só questão de a galera se acostumar com as gírias indianas, que o folhetim iria deslanchar e romper a barreira dos 40. Mandei um e-mail para a autora contando a voz das ruas. Encontrei com Glória no lançamento do livro da Leda Nagle (ela estava acompanhada de uma menina, amiga nossa, a talentosa Renata Dias Gomes) e voltei a contar para ela como andava a repercussão da novela. Sei que ela adora saber disso, além de conferir ao vivo, pq Glória não se enclausura qdo está escrevendo um folhetim. Em bailes funks, Bahuan tinha virado sinônimo de 'vacilão' (qdo ele perdeu a Maya para o Raj). Nas lojas do Saara, vendedores assobiavam ou cantavam o "onde vc estiver, não se esqueça de mim...", enqto atendo a freguesia. É jornaleiro dizendo que isso assim, assim, não é auspicioso. E por aí vai. Por isso não fico surpreso com essa arancada de Caminhos. Torço para que o último capítulo supere o de América, q deu mais audiência que o final da Copa do Mundo de 2002, vencida pela Seleção Brasileira. Dá-lhe Glória! De nada adiantaram algumas alfinetas de gente que ainda tem muita farinha pra comer dizendo qdo apenas as chamadas de Caminhos era exibida q na novela dele não tinha elefantinho para preencher o capítulo.

segunda-feira, agosto 10

Faz-me rir o q um autor global anda dizendo

Aguinaldo Silva sempre foi bom de briga. Na matéria q fiz com ele há 24 anos, eu já tocava no tema: a briga dele com Glória Perez e Dias Gomes. Mas agora só consigo rir do q ele anda dizendo. Peraí, não considerar Lauro César Muniz um novelista de primeira, é desconhecer a história da teledramaturgia brasileira. Ligue em Poder Paralelo, Aguinaldo! Não admitir q hoje Marcílio Moraes é um novelista de primeira, deve ser coisa de quem não assistiu Vidas Opostas e o seriado A Lei e o Crime. Na entrevista dele na internet, Aguinaldo não cita nomes. Mas para quem sabe ler, um pingo é letra, pq ele considera de primeira linha apenas as novelas globais. E mais: ficar fazendo leilão do próprio passe, deixa o autor de Senhora do Destino (gde novela!) mto mal na fita. Ele mesmo diz q a última oferta q recebeu para sair da Globo foi nos anos 90, de Sílvio Santos. Sei de dois gdes autores globais que a Record jogou pesado para contratá-los, mas não nas cifras q andaram sendo divulgadas. A Record é responsável sim pela reabertura do mercado, q nem sempre foi monopólio da Globo. Marcílio (q tem Joaquim Levy, q trabalhava com seu Dias, na sua equipe) nunca teve chance na Globo. E gratas revelações globais surgiram a partir dessa retomada. Sem uma luz no fim do túnel, João Emanuel Carneiro (nunca sei se tem dois Ns), a moça que escreveu Beleza Pura, e Elisabeth Jhin, de Eterna Magia (pena q o telespectador acredita que a cultura surgiu com o cristianismo e ela teve q mexer no seu original) não teriam espaço na líder para mostrar trabalhos solos. Aguinaldo não precisa criar esse tipo de polêmica. Tem bagagem. Deveria agir como o Fidel Castro q embora tenha seus defeitos, não se mistura com essa gente q tá mandando na Venezuela, Brasil, Bolívia etc. Como diz uma amiga minha: "Fidel é de outra estirpe".

Antiguidade é posto. Dado volta da sexta roça

Nunca fui de votar em reality shows. Antes da Fazenda (Record) só tinha votado em Grazi Massafera contra o favorito, q acabou levando a grana no BBB (Globo), o Jean Willys. Mas a resitência da Dado Dolabella q voltou da sexta roça, neste domingo, só me faz lembrar de uma expressão: antiguidade é posto. É posto de vencedor. Como nunca tinha visto o tal Mendigo antes (adorei a cara de decepção dele quando viu o Dado retornando) e a mulher Samambaia só em sites (parece que ela foi dessa coisa chamada Pânico, q nunca perdi meu tempo para assistir) e tenho horror de música sertaneja, me restam duas pessoas interessantes: a Dani Carlos e o Dado. A roqueira é maneira. Mas vou continuar torcendo para o Dado levar um milhão, votando via internet pq não vou dar mole para operadora de telefone. Gosto desse menino desde qdo ele começou. Sempre me tratou superbem. E passei a admirá-lo + qdo lhe contei que conheci seu pai, Carlos Eduardo Dolabella, que eu considerava um grande ator, ele saiu com essa: "tenho q comer muita farinha para chegar aos pés dele". Dado na cabeça!

Sábado de geral na estante

Tirei a manhã de sábado para dar uma geral na estante. Encontrei umas pérolas de dedicatórias em alguns livros, que achei legal reproduzir. Pena q a do BURLE MARX não tem assinatura. Culpa da ansiedade de um repórter em início da carreira, querendo fazer mil perguntas ao mesmo tempo e acabou desconcentrando o gde paisagista na hora errada. Vale o registro das palavras carinhosas dele. Achei genial a idéia da ADRIANA CALCANHOTO de descansar a mão, usando carimbos. E como adoro o casal BRUNA LOMBARDI e RICELLI, apesar de o roteiro ser de autoria dela, tietei e pedi o autógrafo do RI também. A geral da estante não foi concluída, tanto q não localizei os autógrafos do MANECO no livro q reuniu suas crônicas publicadas na Vejinha, e nem do IGNÁCIO LOYOLA BRANDÃO, qdo o entrevistei, para O Globo, em seu apartamento de Cerqueira César ou Jardins, em Sampa, antes do lançamento de O Ganhador.

Meus seis amores

Engraçado como um comentário (no post VG do DIPO) feito pela minha sobrinha Giovani, uma negona linda, estudiosa, que acabou de ser aprovada num doutorado da USP e mãe de Maria Carolina, q faz 15 anos no sábado, 8/8, me remeteu a uma fase mto legal da minha vida. Lembrei dos meus seis amores, os cães: Miro, Tainá e os três filhos do casal – Mitika, Pipira e Encantado, mais o agregado Lulinha, único q ainda está vivo e completa 15 anos, mês que vem. As fotos são de fases diferentes. E a natureza é madrasta até para os animais.1) Mitika 2) Miro 3) Lulinha 4) Tainá (deitada), Pipira (sentado) e Mitika (cheirando o chão) 5) Mitika, Pipira, Encantado (o grandalhão) e Tainá (no meio das minhas pernas) 6) Pipira (já um senhozinho)

Nudez, Política e ... Mostrar RG, jamais

Qdo chegou da matriz do Globo o pedido de uma matéria sobre a nudez da Neuzinha Brizola, na Playboy, a Terezinha Lopes (q cobria política na sucursal em Sampa, onde eu trabalhava no 2º Caderno) botou pilha no Miltinho (o chefe): “essa pauta tem que ser do Carlinhos”. Terezinha, uma petista daquelas de salivar qdo via a estrelinha do partido, sabia qual era a minha orientação partidária (o antigo Partidão) e q jamais eu havia votado com Leonel Brizola, apesar de reconhecer os méritos dele. Estão aí os Brizolões, o Sambódromo, a Linha Vermelha que não me deixam mentir. Ccarioca da gema, Terezinha é uma figuraça. Não andava sozinha em elevador, nem amarrada. Em um plantão de final de semana, qdo a sucursal do Globo funcionava no Dacon, na Cidade Jardins, ela quase matou o ministro Dílson Funaro, de susto. Ele tinha escritório na torre e, como ficava em Brasília de segunda à sexta, no sábado costumava ir ao Dacon, o q ninguém sabia. A porta do elevador já estava se fechando, quando aquela mulher pulou dentro. Ao ver quem era, Terezinha se desculpou, e seu faro de repórter falou mais alto. Qdo entrou na redação, já tinha feito uma entrevista com o ministro. A redação era bastante unida. A gente costumava se reunir na casa de alguém. Certa vez, Denise Lima (q saudade!) fez um arroz-de-puta na casa dela, no Alto de Pinheiros. Toca o interfone e o porteiro anuncia: “a dona Terezinha está aqui em baixo”. A Denise: “manda ela subir”. E nada de Terezinha aparecer. Depois do terceiro ou quarto toque do porteiro foi q alguém lembrou do pânico q ela tinha de elevador e desceu para buscá-la.Mas a melhor da Terezinha foi num jantar no Gigeto. Nessa época se pagava conta com cheque e o garçom pedia o RG (identidade). Terezinha não mostrou. “Vc quer saber a minha idade? Eu, hein!”

Esta é a foto da semana! A expressão do cachorro é demais...

Entre todo o lixo que recebemos pela internet, ocasionalmente nós conseguimos alguma coisa igual a essa... É muito bom para não ser repassado. Se um cão tem tempo para orar, então nós deveríamos também tê-lo.

A mais famosa laje de Copa, tá ligado?

A mais famosa laje de Copacabana, q não encontra concorrência nos camores da Sapucaí e nem nos dos bailes funks de comunidade, só não foi descoberta, ainda, pelo Adriano. AINDA! Porque celebridades é que não faltam no baticum que rola lá. Tá ligado? Mas qdo o Imperador souber quem são os donos, du-vi-d-o-dó que não vai marcar ponto. Os anfritiões são o Flávio, puta jornalista esportivo, e a Sarita Paixão, q bomba no D do Dia. Os habituês, na sua maioria, são jornalistas das revistas de celebridades (Caras, Contigo. Da Quem nunca encontrei nenhum, né Valmir?), de sites (Eliane Santos, EGO) esportivos, assessores de imprensa e até de colunistas como a Flávia Muniz, q faz com a titular Regina Rito a coluna de TV de maior credibilidade da imprensa carioca. Eles não têm dificuldade para encontrar a laje que fica num 'adress' nobre. A 'deixa' é que a laje é vizinha da Glória Perez, com um 'porém': não desfruta daquele marzão da Av Atlântica, como acontece com a novelista. (Mais detalhes, só para o Imperador. Acho q o baixinho tbém é bem recebido. Afinal, ele não foi nomeado por ato secreto qdo nos deu a Copa de 94). Mas o gde barato dessas festas, algumas temáticas, que rolam na mais famosa laje de Copa é realmente o clima de festa. Por + q elas reunam jornalistas, o papo nunca é chato. Ninguém fica falando da matéria que fez ou deixou de fazer, de clima de redação, nada disso. E melhor, ninguém pergunta a idade de ninguém. Nem do aniversariante. É tão bom gargalhar com a gaúcha Lu Marques, com a Cla Muniz acompanhada do namoradão francês, com a Lu Azevedo e a Natália com os respectivos namorados, a Aletéia e, claro, com a Camilla, principalmente qdo rebola até o chão. Chão, Chão, Chão qdo toca: "É som de preto, de favelado, mas qdo toca, ninguém fica parado". Camila sossega apenas quando toca aquele funk que fala "Ih! Choveu, o cabelo encolheu". É tudo muito arregado: bebida e comida fartas. Até eu q não sou chegado a camarotes - nos da Sapucaí só fui por ossos do ofício (até parece q teria chance de ir como convidado!) - me sinto em casa na laje do Flávio e da Sarita. Mas já esnobei camarote, tá ligado? Foi no baile funk do Dendê qdo levei, na época de Kubanacan e Agora é que são elas, o Gero Pestalozzi e a Jerusa Franco lá na Ilha do Governador, com o meu querido bondão dos Macacos. Optamos por ficar na rua, na galera, fazendo um ratatá p comprar caixas de cervejas. Bons tempos aqueles em que dava para subir o Macacos, levando até atores q trabalhavam na Globo, e juntar um bonde para ir ao Dendê. Hj, nem com os amigos da comunidade, tenho coragem de subir em uma favela. O Rio, infelizmente, continua uma cidade partida, dividida entre pista e morro. Felizmente temos a + famosa laje de Copacabana p nos divertirmos no zero oitocentos e saudavelmente.

Vem aí Domingo Intragável

Essa mania q a televisão aberta tem de nivelar por baixo a programação para ficar bem na fita é o 'ó do penacho', como se dizia nos barracões das escolas de samba, qdo alguma coisa ficava uma merda. Tenho lido que no final do mês Gugu Liberato estreia na Record. O domingo vai ficar intragável: Fausto Silva, na líder (falando pelos cotovelos) e Gugu, na vice. No balanço de perdas e danos, analisando a atual programação dominical da Record, ela sai perdendo em qualidade. O q vai ser feito de Paulo Henrique Amorim e sua partner? O q vão fazer do Repórter Record? Saem da grade? Mudam de horário? Vão colocar Gugu q não tem o carisma do Huck fazendo, como acontece no Caldeirão, assistencialismo? (Qdo era o Hilton Franco, no Povo na TV, assistencialismo era chamado de mundo cão. Triste TV!). Li tbém que o Cabrini ralou peito da Record. Se a equipe do programa dele for mantida, o Marquinhos Humel, q é ótimo, segura a barra, numa nice. Mas já estão especulando o nome do Marcelo Resende p substituir o Cabrini. A Record perdeu tbém o Justus. Pelo menos o reality q ele apresentava - o ótimo O Aprendiz - ficou na emissora. Dos males, o menor. O q não tem remédio, remediado está. Nesse Balanço Geral, q não tem nada a ver com o daquele apresentador que fala "não diga alô, diga escracha", o Sistema Brega de Televisão levou a melhor. Pena q nesse canal, programas jornalísticos ainda não têm credibilidade. Tdo isso me lembra um professor q tive na FACHA que dizia: "povo não sabe o quer. Povo engole o q dão pra ele". Basta ver os nossos governantes. Mas isso são outros 500.

Como é bom ver Simone Spoladore em ação

Taí gostei da estreia de Bela A Feia, na Record. Gostei tanto q vi o capítulo inteiro. Gravei o início da imperdível Caminho das Índias, na Globo, mesmo apostando q só qdo setembro vier é q a heroína Maya (adoro) deve ser desmascarada. O q acho dispensável, pq o amor dela e de Raj, mesmo construído numa mentira, dá gosto da gente ver. Filho é do coração e não de sangue. Glória, querida, derrube as colunas da casa do Opash, mas deixe Maya e Raj juntos. OK? Juro q torci o nariz para as chamadas da Bela. Acheio meio caricata. Quebrei a cara. Mas não deixaria de assistir por uma simples razão: tem Simone Spoladore no elenco. É uma atriz q tem personalidade. Q segura qquer onda: na TV, no teatro e no cinema. E ainda é linda e gente boa - como pessoa. Ah, tem Denise Del Vecchio q tbém é outro escândalo de atriz e com um personagem que promete. Adorei o Sérgio Menezes. O Serjão é ótimo, seja de escravo em Força de Um Desejo, de pegador (de mulher) em Celebridade e agora de gay. O triângulo da socialite (Denise Del Vecchio), do negão gay e do personal, o Daniel Erthal, vai dar um bom samba. Aliás, gostei muitíssimo do 'ladrão de samba'. A história (não conheço a original) prende. A moça q está adaptando não é + apenas uma promessa, e fez tudo redondinho. Se conseguir manter o ritmo da estreia, Bela tem tudo para pegar. É novela para o povão. E novela, como ja disse o mestre Maneco, é para o povo. Pena é o horário. Bater de frente com o JN e parte da atração do horário nobre global, é f...! Aliás, Maneco está vindo aí, depois da Glória, com Viver a Vida, mesmo título de uma minissérie que ele escreveu para a falecida Manchete. Uma coisa boa, atrás da outra. Ganha o telespectador. Por falar em coisa boa: o danado do Walcyr acertou mesmo a mão com essa Caras e Bocas. Que química é aquela do Malvino Salvador com a Flávia Alessandra? Tem o macaco, a Clarinha Gueiros, a abelha rainha e seu marido, o gayzinho q gosta tbém da outra fruta, o Pasquim, o Miguel Rômulo e a Isabele Drummond. Só não gosto da Ingrid Guimarães dizendo a toda hora "amado, amadinho". E a Record - p quem é noveleiro, como eu - tem ainda Poder Paralelo. Do Lauro César Muniz, direção do Ignácio Coqueiro, que são do ramo. Marcelo Serrado, Tuca Andrada e Gabriel Braga Nunes provam que estão no auge da profissão. E tem a Paloma Duarte, uma estrela de sua geração, fazendo a Fernanda Lira e nos deliciando com cenas de Yerma. A Martha Merlinger e a Eliane Gutmann. Adriana Garambone tbem tá ótima. Bete Coelho, q é uma senhora atriz, tá achando o tom do personagem agora. O Marinho Gomes pegou o bonde andando, mas está dando o ar que faltava a PP: o lado popular e cômico. Felizmente diminuiram as cenas do Abujamra. Fica uma sugestão a TDB do Dia: crie o troféu canastrão. Abujamra ganha disparado. Aquilo é ator????

E O Café Com Letras virou jornal

Noite chuvosa de sexta, 31 de julho. Indo para SConrado - trabalhar com Leda Nagle no seu livro sobre os mineiros - passo em frente ao Café Com Letras, na Bartolomeu Mitre, 297. Não dá para esquecer que ali funcionou o Antonio's, espécie de segunda casa de Vinícius, Tom, Ziraldo, Sérgio Cabral (pai) e de Tarso de Castro (que voltou a ser citado na mídia por ser pai do atual namorado de Cléo Pires) e tantos outros, no período de 1967 a 1991. Sei com precisão essa data por uma questão: há 15 dias, O Café Literário virou jornal. É editado pela minha amiga Lilian Newlands, com matérias de outra amigona, a Valéria Fernandes (aquela que encerrava o noticiário local de Búzios, da retransmissora da Globo, com uma piscadela de olhos, nos anos 1980). Colaborei no primeiro número, com uma reportagem sobre o lado B - ou melhor cidadão - de alguns globais. A noite de lançamento, que não pude comparecer (já me justifiquei com a Lilian), foi badalada. A distribuição será em toda Zona Sul e em Búzios. Só posso desejar todo sucesso à galera e elogiar a iniciativa da proprietária do local, Argélia Gautto, por contruibuir para aumentar o mercado de trabalho.

Papai Bonow

No domingo, 2 de agosto, conheci Conrado, filho de Carlos Bonow e Keila Kerber, que tinha 3 dias de nascido. Lindo. Aliás, muito lindo. Cabelinho louro, todo transadinho, parecendo já ter recebido um corte fashion. Olhinhos azuis, como dos avós paterno e materno. Conrado dormia calmamente no colo da avó, Elaine, da mamãe e do papai. Acompanhei a gravidez do casal - e a cumplicidade total dos dois para receberem a cria, que agora não se cansam de lamber - desde o terceiro mês, qdo comecei a fazer a assessoria de imprensa de Bonow. Já nos conhecíamos de longa data, mas nunca tinha trabalhado para ele. O bacana disso tudo, independente do lado profissional, é a amizade que fortalecemos. A prova maior aconteceu nesse domingo. Fiquei muito feliz qdo Bonow e Keila me chamaram para conhecer Conrado ainda na maternidade, dizendo: "afinal, você é o tio Carlos do Conrado". Bjs aos 3. A foto do Bonow com Marcos Palmeira é de 2007, qdo eles integraram a vitoriosa seleção brasileira que venceu o mundial de futebol dos artistas, na Rússia.

sábado, agosto 8

Que barrigada!

Puta barrigada!
A legenda diz que Regina Duarte e Mariana Ximenes se encontraram na peça Por Um Fio (cartaz do Teatro SESC-Ginástico, Rio) e que a Regina Braga também esteve no local. Não custava a quem fez o textinho citar o nome do teatro (é elementar em jornalismo prestar o serviço completo); identificar quem é o homem que está entre as Reginas e, em tempo de internet, pesquisar no google e descobrir que a Regina Braga é a estrela da peça. Sem ela lá, Regina Duarte e Mariana teriam perdido a viagem. E mais: esse encontro não aconteceu antes e sim depois da peça.

Campanha para Casa do Índio-RJ

.... Letícia Spiller e Eriberto Leão. A campanha visa a ajudar a Casa do Índio, na Ilha do Governador, que abriga 33 índios com sérios problemas de saúde e,
14/5/2008 01:12:00 EDITORIA CULTURA E LAZER
Marcos Palmeira encabeça campanha de defesa de índios do Rio
PG3
Rio - Foi lançada nesta terça-feira, no Bar Desacato, a campanha ‘Quem Quiser Fazer Por Mim Que Faça Agora’, idealizada pelo jornalista Carlos Ramos e encabeçada por Marcos Palmeira, Letícia Spiller e Eriberto Leão. A campanha visa a ajudar a Casa do Índio, na Ilha do Governador, que abriga 33 índios com sérios problemas de saúde e, por isso, não podem ficar em suas aldeias. “São os excluídos dos excluídos”, diz Marcos. Camisas da campanha foram vendidas por R$ 25 e autografadas pelos globais. Infelizmente, a Casa não vem recebendo nenhuma verba oficial e sobrevive apenas de doações. Desde o ano passado, o Tribunal de Contas da União (TCU) determinou que a Fundação Nacional do Índio (Funai) repasse verbas para a Casa. E até hoje nada. “Ao invés de fazer uma política de preservação, a Funai faz o contrário. O Brasil não tem nenhuma política indianista até hoje. Os índios ficam à mercê da boa vontade de quem está no poder. A Funasa (Fundação Nacional da Saúde, órgão do Ministério da Saúde que, entre outras atribuições, tem a missão de cuidar da saúde das comunidades indígenas) sempre está metida em falcatruas”, desabafa Palmeira, mostrando conhecimento de causa. A relação de Palmeira com a Casa do Índio é antiga. Ele conhece há muitos anos o trabalho da sertanista e advogada Eunice Cariry, fundadora e responsável pela instituição até hoje. “Ela é uma guerreira”, afirma. Entre os 33 índios que atualmente vivem lá, um é especial: trata-se de Januário, que é considerado irmão do ator. Ele é filho do cacique Germano, da aldeia Onça Preta, da tribo xavante que batizou o artista. Em 1980, Marcos foi batizado com o nome de ‘Tsiwari’, ou ‘O Filho Valente’. Quase vinte e cinco anos depois, o ator filmou o documentário ‘Expedição A’Uwe - A volta de Tsiwari’, resultado de uma nova visita, de 15 dias, que ele organizou à aldeia. E seu engajamento não pára por aí. Além de ter co-dirigido o filme, ao lado de Laine Milan, ele também participa dele à frente da câmera. Marcos, ator exclusivo da Globo, vai apresentar, a partir de 1° de junho, na TV Cultura, a atração ‘Projeto A’Uwe’, que vai exibir, além de seu documentário, vídeos feitos pelos próprios índios. “A Globo me liberou”, comemora ele. NB - Essa idéia, que surtiu efeito prático e imediato - olha os artistas fazendo papel dos políticos! - começou, na verdade, nos anos 1980, na redação do Tribuna BIS, da Tribuna da Imprensa, onde eu e Lilian Newlands trabalhávamos. A gente sempre falava de índios, sertanistas. Quando a campanha se tornou realidade, Lilian, que conhece toda a história da Casa do Índio e a luta da 'Mãe Coragem" Eunice Cariry para mantê-la, saiu com essa pérola: "a gente não tá querendo salvar o Planeta, a Amazônia. Mas estamos fazendo a nossa parte, defendendo nossos índios que vivem na Ilha do Governador". Agradecimento especial ao Marquinhos que citou meu nome como mentor da campanha, na entrevista concedida ao amigo e jornalista Luiz Fernando Coutinho que, à época, trabalhava na coluna PG3.
EGO - NOTÍCIAS - Marcos Palmeira, Letícia Spiller e Eriberto Leão... Marcos Palmeira , Letícia Spiller e Eriberto Leão lideram uma campanha em prol da Casa do Índio, no Rio de Janeiro. A instituição que existe há 40 anos ...
NB - Cláudia Abreu e Malu Valle apoiaram a campanha, posando com a camiseta. Malvino Salvador e Letícia Sabatella também deram seu aval. Leda Nagle idem! E Amora Mautner que esteve no evento. Clarissa e Nelson que cederam o Desacato. Valeu galera! De camiseta azul, Januário (irmão Xavante de Marcos Palmeira que vive na CI-RJ)

Lançamento Livro Leda Nagle

“...Foi um processo que começou com Marcus Montenegro e Nilson Raman dando força, incentivando, provocando no bom sentido.Foi em frente com o apoio de um mineiro muito especial chamado Dr. Aloisio Vasconcelos, então presidente da Eletrobrás.Encontrou apoio no Paulo Roberto Pires ,da Ediouro. Têve a força do talento e do carinho do grande Nelson Motta, que escreveu com seu jeito nelsinho de ser, a chamada "orelha do livro", o que me deu uma alegria enorme.Teve a paciência e o trabalho de transformar em palavras muitas e muitas horas de fita. Este trabalho foi feito por dois jornalistas,com histórias pessoais muito próximas á minha , muito queridos e que me ajudaram muito. Tania Carvalho e Carlos Ramos. Ela, carioca, ele, mineiro. Tudo somado resultou no "Com Certeza, Leda Nagle, melhores momentos", título de Gilson Cveid Oen...” NB – Grande profissional. Amigona do peito! Já estamos em outra empreitada.
As fotos minhas e de Leda são de Ana Paula Oliveira, querida amiga, já ralamos mto juntos e Fotógrafa com F maiúsculo. Agora ela é da assessoria da TV Brasil.

Sexualidade tratada de forma sensacionalista. Quanta caretice!

Nas duas matérias que li em um caderno de variedades do jornal + vendido do Brasil (vira e mexe a publicação caga essa regra em sua primeira página) sobre um livro que uma ex-BBB estava lançando, todo o destaque foi porque a moça disse que gostava de meninos e meninas. Não se falava se a moça leva jeito pra coisa de escrever, ou se deve procurar outro caminho. O q mereceu destaque foi ela ter tocado, corajosamente, na questão da bissexualidade. Na boa, a imprensa tratar, ainda hoje, esse tema de forma sensacionalista, é pura caretice. Bom, mas de uma imprensa que voltou a chamar mulher de esposa, não se pode esperar muito, não é mesmo? Vamos combinar: qual o problema de ser (ou não ser) hetero, homo ou bi?????????? A ilustração abaixo faz parte de uma matéria sobre Homossexualismo, publicada na revista Pais Modernos, da Editora Vecchi, em 1983, na qual o psicanalista Eduardo Mascarenhas afirmava que o futuro da sexualidade era a bissexualidade e provocava: “quem viver, verá”. Mas fiz esse link com a minha matéria da Pais Modernos para lembrar de 2 pessoas especiais com as quais aprendi muito e tive o enorme prazer de conviver: Sílvia Ravache (a editora) e Marília Abreu (a sub). Com Marília, anos depois, voltei a trabalhar – por indicação dela – na Tribuna Bis, da Tribuna da Imprensa.

Hoje todo mundo quer ser escritor, diz Lya Luft

Qdo vi uma ex-BBB ganhando capa de um caderno de variedade do jornal mais vendido do País dois dias seguidos, pensei: valeu a pena meu amigo de longa data Guilherme Rocha, ter me convencido a fazer um blog. Lembrei que naquela conversa inteligente e agradável das tardes da TVE – O Sem Censura – tinha visto uma ESCRITORA falando sobre a importância de se revalorizar a literatura. Fiquei na dúvida se era a Nélida Piñon ou a Lya Luft. Foi a Lya. Reproduzo trecho da entrevista: “Hoje está uma moda e todo mundo quer ser escritor. É jogador de futebol, prostituta, dondoca, socialite, todos publicam livros. Nada contra. Acho que cada um tem direito de se expor, de falar. Eu respeito tudo isso. Mas há isto e também há literatura. Os atores costumam dizer que todo mundo quer ser ator. Mas escritor é mais simples ainda, porque não precisa ter talento para nada. Escreve, que todo mundo publica.(...). Não acho que seja uma coisa menor você ser uma prostituta e escrever teu livro, tuas memórias, ser um jogador de futebol e escrever teus macetes. Todo mundo tem direito de escrever suas memórias. Não é mais, nem menos. Nem melhor, nem pior. Mas a literatura mesmo tem que ser revalorizada”. O título desse post é para sacanear a Bolha. Odeio título com vírgula e a Bolha adora. E pior, fez escola.

Bons tempos aqueles das pretinhas, das laudas, do telex

Trecho da entrevista da Maria Adelaide Amaral no livro Com Certeza: Leda Nagle, melhores momentos Leda Nagle: Puxando a brasa para a nossa sardinha, o meio jornalístico facilitava as grandes amizades. Maria Adelaide: Estamos falando das redações do tempo da máquina de escrever. Quando voltei na Editora Abril a sensação que tive foi a de que estava entrando no Banco Central. Pensei: “Cadê aquela alegria?” Todo mundo hoje parece executivo. Eu não quero mais trabalhar nessa redação, mas eu queria muito voltar a trabalhar “naquela” redação. O vento levou. O tempo levou. É outra coisa. Eu fico perplexa porque estou sendo entrevistada por esses jovens jornalistas e eles ficam atônitos. Primeiro porque eles acham muito estranho que em algum momento houve uma redação como aquelas nas quais a gente trabalhava. E depois, eles ficam muito perplexos que nós continuemos amigos. E mais, que a gente tivesse sido realmente solidária: todo mundo sabia o salário dos outros. Quando a gente recebia um aumento contava para o colega e ainda dizia: “vai lá também pedir o seu”. Era outro espírito. As pessoas eram mais solidárias. A gente estava vivendo na verdade os estertores do movimento hippie, que nos afetou favoravelmente. O que era chique, bom e recomendável era ser solidário. ++++ Sem saudosismo (no sentido das novas tecnologias). Hj não dá para pensar em escrever um texto que não seja no computador e todas as facilidades que ele oferece. Mas, talvez por estar fora de uma grande redação (no sentido numérico, inclusive) desde 94 e, a partir de 2003, ter passado a escrever de casa e mandar o trabalho via e-mail, não tenho + histórias boas, hilariantes ou ruins para contar. Mas o toque que a Maria Adelaide dá “o que era chique, bom e recomendável era ser solidário”, sinceramente, eu gostaria muito que ainda prevalecesse. Tem tanto gente boa (como pessoa, não apenas profissional) nas redações, que elas merecem viver esses momentos. +++++ A Tribuna era tão divertida que certa vez, alguém fez uma matéria meio resposta a de um repórter que, à época, era o estrelo da cia. de um grande jornal carioca, com sobrenome leguminoso e quis usar pseudônimo. A editora, Isa Freasa, mandou essa: “assina Maria com o mesmo sobrenome do estrelo, mas em francês”. +++++ Como comecei a cobrir carnaval no Fluminense, no tempo em que Viradouro e Cubango desfilavam apenas na Amaral Peixoto (ainda não tinha havido essa migração para o Rio), e depois no Rio, em jornais e revistas, quando fui para Sampa, quis ficar fora da folia, como profissional. No Globo fui bem compreendido. Mas me ferrei. Optei por trabalhar na Semana Santa e, claro, fui deslocado do 2º Caderno para a Nacional, e ralei feito um condenado. Qdo descobri que o repórter escrevia apenas uma lauda (35 linhas de 72 batidas, se não engano) sobre o carnaval paulistano e que o jornal dava só uma notinha, no ano seguinte quis ir para o sambódromo (que ainda não era no Anhembi). Anos depois, já no Diário Popular, na reunião para decidir a cobertura, argumentei que queria me aposentar da avenida. Na época, seria minha 13ª cobertura. Me fu, de verde-e-amarelo. A chefa me botou na redação, fazendo trabalho burocrático: entregava a diária e a camiseta para todas as equipes que iam cobrir o ziriguidum. E ainda tive de escutar do diretor da redação, quando passava (lá pela madruga mesmo) em frente à TV “que porra é essa?”. O que “porra é essa”, nada mais era que um grupo de coreanos fazendo uma coreografia típica dentro de uma ala de uma escola paulistana. Respondi: “Que porra é essa? Culpa sua que inventou a história de criar, como no Rio de Janeiro (ele era carioca), um caderno de carnaval”. A partir dessa experiência traumática, optei por, nos anos seguintes assistir “a porra” ao vivo. E mais: cobria uns bloquinhos (que todos somados não davam um Cacique de Ramos) na sexta-feira. Repórter só eu. Os fotógrafos se revezavam. Mas valia a pena. Depois de bater a matéria, elogiando aquelas “porras” voava para o Rio. Assistia aos desfiles de domingo e segunda e desfilava na minha Mocidade – na época guerreira e vencedora. Na terça, ia direto da Marquês de Sapucaí para o aeroporto, porque voltava ao batente cobrindo uma paradinha que até achava legal no carnaval paulistano: o desfile das escolas principais, só que na ordem invertida e sem valer pontos.